sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Mulher vingativa - Crônicas do dia a dia

Milla bateu com os punhos na mesa com tanta força que os copos voaram, um caiu no chão e quebrou.
- Calma minha amiga!  O copo quebrar não vai resolver o seu problema não! – Isadora se abaixou pra pegar os cacos.
- Essa mulher é mau caráter gente! – Milla grunhiu com os dentes. – Se eu pegar ela esgano com as minhas mãos.
- Nossa gata, que violência! Você ta muito agressiva. – Disse Flor. – Isso não adianta nada.
- E diplomacia adianta? - Milla se exaltou.
- Não sei se adianta, mas louca assim você morre e fica tudo igual. – Disse Bella. E não vai ter a promoção de volta do mesmo jeito.
- Gente, eu to fazendo de tudo por esta promoção à meses. Comecei a fazer a pós
que me pediram, o inglês, to diminuindo o tempo de relatórios, fazendo o trabalho de três pessoas!
 E na hora do reconhecimento eles entregam pra uma...
- Cuidado com o que vai dizer Milla! – Disse Flor.
- SAFADA! – Ela gritou. – Não vem defender esta cobra não Flor. – Eu sei por que entregaram pra ela, ela fez alguma coisa pra me prejudicar.
- Primeiro veja se ela é a culpada mesmo Milla, se ela fez trairagem, beleza xingar, mas falar isso é zuado.
- Pode parar com essas gírias ai, quem fala isso é o filho da Isadora. - Disse Milla.
- E o que tem a ver isso Mila. – Isadora riu. – Você ta variando Milla. – Brigando a toa. Eu entendo a sua raiva, mas somos unanimes em dizer pra investigar isso direito.
- Essa rixa é antiga. – Sussurrou Bela coçando a cabeça. – Esta não é aquela que pegou ódio de você por que as duas saíram com o seu gerente há uns dois anos atrás.
- Ow memoria boa da porra! – Milla bufou. – É ela mesma. Mas isso é passado, eu não tenho raiva dela por isso.
- Imagina... – Flor riu contida. – Já sei quem é este cara. – Flor gargalhou. – É aquele que você jurou que ia casar, por que ele era fofo...
- Ele mesmo! – Respondeu Milla.
- E quem não é fofo nas anotações da Milla?- Isadora resmungou.
- Muitos não são! - Milla se irritou.
- To sabendo... - Flor riu.
- Calma gente, vocês estão misturando tudo, aquele meu ex chefe não tem nada a ver com a historia. Ele nem trabalha mais no nosso setor.
- Interessante... – Disse Bela. – Mas ele continua com ela?
- Ele esta casado com outra, que conheceu também na mesma época que saiu com nós duas. – Milla gargalhou. – Mas o infeliz me chama até hoje pra sair, varias mensagens. – Ela mostrou o celular.
- Ele gosta de ser o garanhão neh! – Retrucou Flor.
- Meninas isso não tem nada a ver com a minha Promoção perdida, meu chefe não quis me premiar, voltou atrás porque essa Samara contou que eu briguei com o cliente mês passado, quase ninguém sabia disso.  
- Mas isso não é motivo pra não te promover.
- Pra chefia qualquer coisa é motivo. – Disse Milla. - Eu já tinha recebido o informativo da promoção, não consigo acreditar!
- Se ela recebeu a promoção no seu lugar, pode ser que tenha sido mau caráter. – Disse Isadora.
- Mas logo você vai saber a verdade, só não adianta ficar louca, senão além de perder a promoção vai perder o emprego!  – Disse Flor.

No dia seguinte...

Milla chegou no trabalho em passos de ódio e soltando labaredas pelos olhos. Passou pela mesa de Samara e viu que ela parecia triste e abatida.
- Essa não é cara de quem foi promovida. – Pensou ela.
Milla resolveu investigar. Se não foi Samara, quem recebeu a tal promoção esperada?
Depois de dois dias tentando saber quem estava ocupando o cargo que deveria ser seu, Milla desacreditou do que viu.
- Adalberto! O que você esta fazendo neste setor, você não estava no setor sul?
- Estava, mas demorei a vir pra cá por conta de burocracia.
- Como assim? Vai voltar pra cá?
- Sim, e como chefe! Eu recebi a promoção do setor, você não sabia? - Disse Adalberto.
Milla sentiu o corpo endurecer, em seguida o seu rosto ficou avermelhado aos poucos, até se sentir pegando fogo.
- Então foi você! - Ela gritou.

No final da tarde Milla chegou em casa calma, a tranquilidade se estampou no seu sorriso.
Convidou as amigas para a sua casa e assim que chegaram abriu a garrafa de vinho.
- Nossa, pra abrir este vinho do jeito que você é mão de vaca, vem coisa boa por ai! - Disse Flor.
- Com certeza tenho boas noticias. - Milla levantou a taça em um brinde. Vamos comemorar a minha promoção!
Todas gritaram em comemoração. Em seguida sentaram.
- Hoje eu descobri que foi o Adalberto quem armou tudo pra azedar a minha promoção.
- O seu ex gerente, aquele que você saia?! - Disse Isadora.
- Ele mesmo! O infeliz fez praticamente um dossiê inventando coisas de mim. Que ódio! Tudo bem que este cargo tem aumento de salario, mas não precisava tanto.
- Talvez ele quisesse poder. - Disse Bela.
- Mas acho que dessa vez ele aprendeu. - Milla se ajeitou no sofá. - Eu levei ele pra sala dele e mostrei todas as mensagens e convites que ele me fez pra gente sair, inclusive as vezes que saímos depois que ele ja estava casado. Disse que se ele não desfizesse o "mal entendido" entregaria pra mulher dele, e pro gerente da empresa, assim seriamos demitidos por justa causa, ele sabe que a politica da empresa proíbe envolvimento entre funcionários.
- Você é louca! - Disse Isadora.
- Você não me viu louca! - Milla gargalhou. - A cara dele foi a melhor. Depois chamei a Samara, e usamos as coisas parecidas que ela tinha contra ele. Conclusão: serei a promovida, e a Samara ficará no meu antigo cargo, ou seja. também foi promovida!
- Chantagista esperta! - Disse Bela.
- Ele mexeu comigo! Eu só paguei na mesma moeda
- Gênio! - Disse Flor. - Um dia aprendo com você!



Texto: Grazy Nazario. 










sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Disputa Saudável - Cronicas do dia a dia


Isadora pulou com grande impulso e levantou a bola na frente da rede. Bela veio correndo do fundo da quadra, saltou duas vezes o seu tamanho e desceu o braço na bola, acertou a cortada na quadra adversária fazendo um ponto espetacular.
- Ual! - Todas gritaram juntas e comemoraram.
- Que ponto, Bela! – Berrou Isadora.
- É a sua vez Flor.

Flor se preparou para fazer o saque, reparou quando uma moça alta e forte entrou na quadra e se distraiu.

- Anda Flor! – Gritou Milla.

Flor sacou e colocou a bola pra fora da quadra.

Depois do ponto perdido Flor se desconcentrou, perdeu a empolgação e pediu pra sair da quadra. Outra amiga do time a substituiu. Flor continuou no banco até o fim do jogo.

- Flor pode parar. - Gritou Isadora no vestiário. – Por que você saiu no meio do jogo?

- Nada. – Ela resmungou. – Você sabe que prefiro futebol.

- Para de mentir Flor. – Milla retrucou. – Você mudou a cara quando viu a Roberta.

- Não tem nada a ver com a Roberta.

- Não precisa muito pra saber que você não gostou de ver ela na quadra. – Bela suspirou - Você voltou a sair com o namorado dela?

- Voltou não né, nunca parou você quis dizer. – Disse Milla.

- Para com este assunto gente, eu nunca mais vi o Pedro.

- Eu já falei pra não ficar dando moral pra cara com namorada. – Disse Isadora. – Curtiu um lance, se divertiu, sai fora. Você sabe que este cara é um babaca.

- Ele é idiota, só é bom de cama. – Flor riu sem jeito. – Mas to de saco cheio dele. – A gente só sai quando ele pode ou quer, quando sou eu que sugiro ele fica de enrolação.

- Eu sei, já vi este filme antes. – Milla juntou as coisas na sua mochila. – Você diz que não vai mais sair, mas ele liga e você vai.
- Da ultima vez fui por que não tava fazendo nada. - Ela riu. 
- Então não reclama depois. 
Flor emburrou. Roberta entrou no vestiário no mesmo instante com mais duas amigas e se posicionaram na frente de Flor,  as três de braços cruzados.

- Boa noite. – Disse Roberta. – E ai Flor, tudo beleza? – Disse ela com a voz firme.

Flor empalideceu, esticou seus ombros estreitos, enquanto se levantava mantendo a postura pra se sentir forte. Seu coração começou a acelerar feito louco.

- To de boa. 

As amigas se posicionaram atrás de Flor. Se sentiram no jogo do mortal kombat se preparando para a luta.

- Tem visto o Pedro? – Perguntou Roberta.

Flor ficou muda com o coração saltando e as mãos tremendo.

- Faz tempo que não. – Ela respondeu sem olhar a cara da moça.

- Sei... Tipo antes de ontem né.

- Olha, vou te falar a verdade, eu vi ele há uns dias atrás sim. – Flor levantou a cabeça.

- Eu sei, ele me contou. Nós terminamos. – Disse Roberta com a voz ríspida.
- E veio aqui pra que?
- Eu vim pra te contar a novidade, pode ficar com ele todo pra você. – Roberta cruzou os braços. – Vamos voltar com tudo no time de vôlei, vamos ter boas disputas nos próximos jogos. 
- Legal você voltar as suas atividades neh, bom era nunca ter saído. Mas eu não quero o seu namorado não. – Flor riu sem jeito.
- Tu só queria sarrar neh! – Roberta respondeu irônica.

Flor ficou em silencio, pensou que uma só palavra seria o bastante pra explodir uma guerra no vestiário.

- Calma gente! – Gritou Isadora. – Vamos com calma ai! Vocês não vão brigar por conta de macho não.

- Eu não quero brigar. Mas você sabe que essa mina é fura olho né Isadora?

- A minha amiga pode não ta toda certa, mas quem ta errado mesmo é o tal do Pedro que deve ta tirando onda com outra menina agora, enquanto as duas tontas então brigando no vestiário.

- Nisso você tem razão. – Disse Flor. Enquanto olhava Roberta e pensava “some daqui louca”.

Roberta ficou parada olhando Flor, medindo sua estatura como se pensasse por onde começar a picotar a rival. Passaram-se trinta segundos como se fossem dez minutos.

- Verdade. – Roberta resmungou. – Eu não vou brigar com você, se eu for bater em todas com quem ele me traiu não faço mais nada da vida. 
Flor percebeu as amigas relaxarem da posição de “briga”.
- Bem a cara dele! - Resmungou Flor.
- Vou seguir o conselho da Isadora, não vou perder o meu tempo. – Roberta esticou a mão. – Deixa isso pra lá.

Flor pensativa olhou a mão de Roberta esticada. Roberta puxou com força o braço de Flor, rodou o seu corpo como um boneco de pano até jogar seus 58 quilos no fundo do vestiário fazendo um barulho de explosão. Flor se assustou, seu corpo sobressaltou e ela “acordou” da sua cena espetacular.
  - Claro.  – Flor esticou a mão e olhou para a antiga rival. – Desculpa qualquer coisa.

- Vamos Roberta. – Disse uma das amigas dela. – Precisamos treinar, o campeonato ta chagando.  

- Se inscrevam no campeonato, vamos competir em coisas saudáveis – Ela riu. E em seguida saiu junto com as amigas atrás.

- Meu Deus! – Pensei que a gente ia levar uma surra Flor. – Disse Milla nervosa ao voltar da porta do vestiário, e ter certeza de que as meninas tinham ido embora.

- Caramba Flor. Dessa vez você quase se ferrou, e ferrou a gente junto! – Disse Bela preocupada. – Não brinca com essas coisas. Essas mina desse tamanho. – Ela arregalou os olhos. – A gente ia apanhar feio.

- Eu não entendi nada, pensei que ela fosse bater na gente. – Resmungou Flor. – To me cagando aqui.

-Vê se aprende agora. – Retrucou Isadora.

- Eu vou excluir o numero dele, mas não por ela, quem tem que saber se a relação ta boa não sou eu. Vou excluir por que ele é um cretino!

- E porque você é medrosa! – Milla gargalhou. - Vai que eles voltam o namoro e ela resolve te bater de verdade.
Todas riram.   

- Eu odeio brigas gente, já pensou quebrar uma unha por conta de um idiota daqueles!
- Vamos esperar cenas dos próximos capítulos. - Bela Riu. - Por que jogar contra essas minas nessa gana de jogo não vai ser fácil. 


Texto: Grazy Nazario.






quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Crônicas do dia a dia - Salto alto

Isadora e Flor circulavam pelo salão enquanto chegavam os convidados do evento.

- Isadora! – Flor puxou o braço da amiga. – Aquela senhora que esta andando com as pernas abertas, toda encurvada, não parece a sua mãe? Acho que é sim dona Tereza!

- Meu Deus Flor! – Isadora arregalou os olhos e pôs a mão na boca.

A senhora usava um conjunto de saia e blusa preta, e andava como se estivesse mancando. Isadora foi até onde ela estava.

- Mãe, eu não disse pra senhora colocar um sapato mais baixo? – Perguntou Isadora entre os dentes.

- Sim. – Ela respondeu com tranquilidade. – Mas não combinava com esta roupa.

- Esta roupa também não ta muito curta pra senhora? Quer passar frio e ficar doente?

- Ahhh pronto! – Tereza entortou a boca.

-  Ta, este sapato é mais bonito, mas é muito alto. – A senhora não esta andando, parece que ta sendo arrastada pelo salão!

- Para de exagero Isadora! – O sapato é um pouco alto e desconfortável, mas eu já to aqui e vou ficar com ele mesmo.

- Não é possível Flor! Minha mãe enlouqueceu. – Isadora esbravejou, e em seguida olhou para os lados para ter certeza de que ninguém estava olhando.

Dona Tereza colocou a pequena bolsa debaixo do braço e se desequilibrou, até quase cair.
- A senhora quer cair e quebrar um osso mãe? Se quebrar isso não cola mais não!

- Eu já vou sentar coisa chata! – Ela ajeitou a saia. – Não pode nem querer ficar elegante. – Ela olhou pra cima. – Uma festa dessas e eu não vou me arrumar!

- Mãe, eu vou pedir pra alguém trazer outro sapato pra senhora, desse jeito não dá. Não adianta ficar elegante e não conseguir andar!

- Quem sabe da minha vida sou eu Isadora. Mas que implicância, será que eu não sei o que é melhor pra mim?

- Não! Ou não pegaria o sapato da sua neta! – Isadora riu e cruzou os braços.

- Qual é o problema disso? Preconceituosa.

- Para com isso mãe! Não ligo ser o sapato da Morgana,  o problema é ser um numero a menos, e a senhora ter 75 anos. Se cair o tombo é feio!

- Qual é o problema da minha idade? Não posso usar um sapato alto e vermelho que você quer anunciar quantos anos eu tenho!

- Calma Isadora, não é pra tanto! – Flor se intrometeu com uma risada sem jeito. – Ela só vai ficar sentada mesmo.

- Nada disso. – Tereza riu descontraída. – Eu vim pra esta festa foi pra dançar. – Mas eu não sou boba, eu trouxe o sapato da dança, ta aqui na minha bolsa.

- Vê se eu posso com isso Flor! – Ela pôs as mãos na cintura. - Eu com um salto de 3 centímetros, e a minha mãe com esta perna de pau!

- Chega de drama! Só ta apertando um pouco na frente. E tirei foto com todo mundo em casa antes de sair e ficou uma beleza, na hora do baile eu troco o sapato. Se preocupe só com a sua fala.
- Tava todo mundo olhando a senhora andando toda torta.

Tereza gargalhou.

- Problema é de quem ta curioso, eu não to atrapalhando a vida de ninguém, você que ta querendo se meter no que eu uso.

Flor olhou para Isadora, fez sinal com a boca pra ela se calar.

- Você não sabe o que eu aguento dela Flor, por isso pede silencio. Fomos ao médico esta semana, e ela perguntou pra ele se tava liberado o sexo!

- E o que tem isso? - Disse Flor.

- Como assim? Ela fez isso na minha frente, eu fiquei vermelha igual este sapato dela.

- Bobagem Flor, querida. Isadora parece que tem mais de 90 anos. Ow menina careta! Por isso não arruma namorado...

- E quem disse que eu quero arrumar namorado?  

- E precisa dizer?

- Mãe para com isso de arrumar namorado, por favor? Eu não sou mais adolescente.

- Então para com essas coisas de não poder transar por que eu sou velha, ou não posso usar saia ou salto, eu uso o que eu quiser. Meu corpo minhas regras!

- Vixe, sua mãe ta andando com alguma feminista barra pesada Isadora? Hahahahaha

- Deve estar, só pode!

- Ela ta mais empoderada que você. – Flor gargalhou.

- Ta bom mãe, a senhora venceu! Fica com o seu sapato.

- Claro que vou ficar, jamais tiraria por que você disse.

- Que mulher ranzinza a senhora esta. – Resmungou Isadora.

- Você é minha copia autentica – Tereza sorriu satisfeita.

O salão encheu depressa, logo a plateia estava cheia. Isadora ia em direção ao palco onde faria a fala inicial da cerimonia de premiação do hospital.

Dona Tereza foi beber agua, andando devagar com as pernas abertas. Isadora viu a mãe e mexeu a cabeça querendo rir. Olhou para o lado e deu um passo em falso, o seu salto de três centímetros grudou no vão descoberto do piso, Isadora caiu e o salto quebrou.

- Flor, me ajuda. Isso é castigo! – Ela gargalhou enquanto levantava no chão. - O que eu faço? Vou entrar sem sapato ou mancando.

Dona Tereza se aproximou.

- Toma aqui, pode usar a perna de pau.

- Não, pelo amor de Deus! Com este salto agulha vou cair em cima do palco.

- É isso ou descalça.

- Já que não tem jeito neh! – Ela bufou. – Pelo menos é meu numero.  - Isadora colocou o sapato no pé.

Pouco tempo depois Isadora subiu no palco e fez seu pronunciamento divinamente, se sentiu ótima.
Assim que terminou, desceu do palco e foi falar com a amiga.

- Flor este sapato me deixou com uma postura muito legal. – Ela riu. – Mas não conta pra minha mãe. Dona Tereza já é muito convencida.

- Claro que não vou contar, ainda bem que ela tinha outro sapato, ou você estaria perdida.

- Isso é verdade. Ela tem tudo naquela bolsa dela. – Ambas riram.

Isadora arregalou os olhos:

- Olha aquilo, você ta vendo o que eu to vendo?

- Acho que sim.

Tereza se aproximou das duas amigas.

- Mãe, este não é o Manoel, o mecânico do bairro? – Isadora cochichou no ouvido da mãe.

- Não, este é o Maciel, meu namorado.

Flor e Isadora se olharam.

- Desculpa ai dona Tereza! – As duas gargalharam.


Texto: Grazy Nazario. 






Não é só no circo que tem palhaço

  Flor chega em casa furiosa. Joga a bolsa no sofá, bebe água e olha o celular. Percebe que tem pelo menos dez mensagens. Ignora todas e b...